quinta-feira, 6 de março de 2014

ALCANÇANDO O POVO DE BARANADA DE BARUNDA Revendo alguns artigos sobre missões, me deparei com um com o título acima. Este artigo eu li e precisei fazer uma análise em tempos de Escola Bíblica em 12.09.1983 (bastante tempo). Trata-se de um artigo de Paul Pearlmen de 1980. O povo de Baranada de Barunda, assim como o nome do autor, é fictício. O artigo trata do desafio missionário em alcançar povos pelo mundo com culturas e religiões bem distintas da nossa realidade, em especial de países africanos. O fato interessante é que desde então se passaram 30 anos e a realidade dos países africanos continuam na mesma situação. No artigo foi dito que esse povo era uma nação com 60% muçulmana e 40% animista. O artigo todo é uma ficção, porém com uma forte dose da realidade, pois muitos países africanos tem quase a mesma divisão entre muçulmanos e animistas. Como é o caso de Guiné Bissau composta de 50% de animistas, 45% de muçulmana e apenas 5% de cristãos. Divididos entre católicos e protestantes. A ficção para ai, o restante do artigo trata de como alcançar povos “não alcançados”, estratégias, investimento, ações de curto e longo prazo e mais uma série de métodos onde o alvo maior é “proclamar Cristo ao povo perdido”. Ao reler este artigo, minha mente voltou ao tempo, tempo em que as igrejas se interessavam por missões e não pela denominação. Tempo em que os missionários eram enviados e sustentados por igrejas compromissadas com o Reino de Deus e não com a placa da igreja. Havia uma chama ardendo no coração de muitos irmãos. Os crentes estavam preocupados em financiar missões transculturais e não o carro recém-lançado no mercado. Os jovens investiam suas férias em algum campo missionário, hoje vemos outros interesses nas férias. Não me levem a mal, por favor, entendam, não é uma crítica, graças a Deus o Brasil vive uma situação diferente dos anos 80. Hoje se ganha mais, o emprego é mais estável, a inflação esta sob controle (ao que parece), e tudo isso nos leva desejar trocar de carro, viajar e obter certos bens de consumo. Mas será que precisamos em nome desta nova situação econômica enterrar missões mundiais? Nos anos 80 as igrejas dos Estados Unidos ainda investiam pesado em missões, inclusive o Brasil foi abençoado com muitos irmãos que aqui chegaram. Eu cresci ouvindo as pessoas dizerem que no futuro o Brasil assumiria esse papel, e que o mundo começaria a receber missionários enviados e sustentados pelo Brasil. O futuro chegou a realidade financeira brasileira mudou para melhor, os países africanos estão se tornando cada vez mais muçulmano, e o que nós temos feito? Creio que esta mais do que na hora de nós brasileiros fazermos a diferença entre os povos não alcançados. Se o título do artigo é ficção, a realidade é bem verdadeira. Que Deus possa reacender a chama missionária quase extinta no coração da igreja brasileira. Para apoiar e contribuir com o Projeto Missão Para a África: Banco do Brasil: ag. 4256-0 c/c 12808-2. Qualquer que for a quantia depositada, por favor nos avise via e-mail: fabioroco@ig.com.br

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